Câmara é parceira em campanhas de conscientização para afugentar onças da área urbana
ncontro na Prefeitura reforçou ações integradas para afugentar as onças da área urbana.

A Câmara Municipal de Corumbá anunciou a realização de campanhas educativas como forma de conscientizar a população corumbaense, para afugentar as onças da área urbana da cidade.
O assunto foi tratado na tarde de ontem, quarta-feira, 18, durante reunião no gabinete do prefeito Gabriel Alves de Oliveira, com as presenças de vereadores, integrantes da administração municipal e representantes de organismos que fazem parte do grupo de trabalho que tem atuando na região desde o início dos aparecimentos de felinos.
A reunião foi na própria Câmara e teve as participações dos vereadores Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira), presidente da Casa de Leis; Genilson José; Jovan Temeljkovitch; Chicão Vianna; Elinho Junior e Marcelo Araújo, além do assessor especial da Prefeitura, Lucas Zavala Bastos.
AÇÕES IMPORTANTES
Na oportunidade foi agendado um encontro com o prefeito Gabriel e integrantes da sua equipe, em seu gabinete, no período da tarde, para fechar um plano de ação envolvendo os poderes executivo e legislativo.
A reunião foi considerada bastante proveitosa e contou com as presenças ainda do veterinário Luka Gonçalves, analista ambiental do Instituto Homem Pantaneiro (IHP); dos vereadores Yussef Salla; Matheus Cazarin; Edinaldo Neves; Hesley Santana, e da vereadora Hanna Ellen Santana.
Bira informou que os vereadores estão preocupados com a situação e que a Câmara tem encaminhado solicitações às autoridades, pedindo inclusive disponibilização de telefone para a população avisar presenças de onças, via WhatsApp. Foram ativados dois, o (67) 99936 – 0164 (55 67 9936 0164) da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, e o (67) 99966 – 4052 (55 67 9966 4052) da Polícia Militar Ambiental, ou mesmo o 190, da Polícia Militar.
Agora, o vereador anunciou reforço nas campanhas junto à Imprensa corumbaense e nas mídias sociais, no sentido de conscientizar a população em relação às medidas que todos devem adotar para afugentar as onças do perímetro urbano.
Isso se deve ao fato das informações prestadas pelo veterinário e pesquisador Diego Viana e pelo comandante da Ambiental, capitão Jorge, dando conta que as onças estão vindo para a área urbana em virtude da escassez de alimentos na região pantaneira, devido às queimadas em 2024, principalmente.
Diego explicou que, na região urbana, as onças encontraram alimentos de forma mais fácil (cães e gatos, além de restos de comida em meio ao lixo domiciliar). “A captura se torna difícil, tanto por meio de gaiolas, como laços. Temos que trabalhar para afugentar os felinos da área urbana”, disse.
Afirmou que já há um trabalho sendo realizado como as rondas, iluminação dos pontos com incidência de aparecimentos de onças, além de aparelhos tecnológicos que ajudam a inibir presença dos felinos.
Mas, deixou claro que a limpeza desses espaços é de extrema importância, que é preciso evitar deixar lixo exposto, além de manter animais domésticos (cães e gatos) presos, não nas ruas onde se tornam presas fáceis. “Sem alimento, as onças acabam deixando o perímetro urbano”, reforçou.
NA CACIMBA
O grupo que vem atuando nas ações é integrado pela Polícia Militar Ambiental, Fundação do Meio Ambiente do Pantanal, Ibama, Prevfogo, Diogo Vianna e pelo Instituto Homem Pantaneiro. A Prefeitura reforçou com as presenças das secretarias de Infraestrutura e Serviços Públicos e de Educação.
Na sexta-feira, 20, às 08h30, está marcado um encontro com a comunidade na Cacimba da Saúde, Bairro da Cervejaria, quando os integrantes da equipe vão relatar todo o trabalho que vem sendo desenvolvido e orientar os moradores sobre as ações necessárias para afugentar as onças.
E foi justamente na Cacimba que uma onça foi flagrada pelas câmeras instaladas no local, revirando lixo ao amanhecer o dia de ontem, meia hora após a ronda da equipe da Ambiental, o que reforça a necessidade de manter a limpeza de toda a orla, limpeza que terá participação da pasta de Infraestrutura, mas que precisa ser de forma integrada, com participação da comunidade.
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