Corumbá, Sábado, 19 de Abril de 2025
Cidade

Criado pelo padre Ernesto Sassida, ‘Adoção à Distância’, da Cidade Dom Bosco, já atendeu 2,5 mil atendidos em Corumbá

Atualmente, o programa atende 178 apadrinhados, ajudados com recursos de padrinhos europeus.

Fotos: Divulgação

Primeiro programa criado pelo Padre Ernesto Sassida na Cidade Dom Bosco, ainda na década de 1960, o Adoção à Distância já atendeu cerca de 2,5 mil crianças, em Corumbá. O programa é um apadrinhamento, em que os apadrinhados são crianças a partir de seis anos e acompanhados pela instituição. Os padrinhos são doadores da Itália, Eslovênia e Espanha.‌

Anualmente, todos os apadrinhados devem fazer um recadastramento. O recadastramento leva cerca de seis meses para ser realizado, mas, neste ano, o procedimento foi concluído ainda em fevereiro.‌

Responsável pelo Adoção à Distância, Ana Lúcia Alves explica que a intenção do recadastramento é dar uma devolutiva aos padrinhos para que, indiretamente, eles possam acompanhar o desenvolvimento dos apadrinhados.‌

Durante o recadastramento, a família leva a criança ou adolescente até a Cidade Dom Bosco, onde ela escreve uma carta de próprio punho para o padrinho e também são tiradas algumas fotos. A carta e as fotos são encaminhadas ao padrinho, junto com o boletim escolar da criança e também um relatório.‌

“No relatório, tem informações importantes sobre a criança ou adolescente e também a família. Falamos se ela passou de ano, se está fazendo algum curso, se a família aumentou ou diminuiu. São informações para que o benfeitor consiga acompanhar mesmo o desenvolvimento do apadrinhado”, explica Ana Lúcia.‌

Programa Adoção à Distância

Hoje, são atendidos pelo Adoção à Distância 178 apadrinhados. “Desde seu início, o Adoção à Distância foi captador de recursos que chegavam da Europa. Esse apadrinhamento é financeiro e seu valor é revertido para a instituição. As famílias inscritas recebem auxílio, informações e encaminhamentos, cursos de geração de renda e também doações. Os afilhados participam das oficinas socioeducacionais e aqueles com 14 anos de idade ou mais fazem cursos de iniciação e qualificação profissional”, explica a responsável pelo programa.‌

Desde sua criação, o programa já proporcionou emancipação a muitos atendidos que puderam ter acesso à educação, concluir um curso superior e entrar no mercado de trabalho, além de impactar positivamente na vida de toda a família.

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