Corumbá, Sábado, 19 de Abril de 2025
Cidade

Louvação a Iemanjá nas águas do Rio Paraguai na prainha do Porto Geral de Corumbá

A beleza da celebração reúne religiosos de matrizes africanas dos mais diversos terreiros da cidade.

Na noite do dia 30 de dezembro de 2024, religiosos de matrizes africanas, como o Candomblé e a Umbanda, além de fiéis, celebraram a Rainha do Mar, Iemanjá, nas margens do Rio Paraguai, na prainha do Porto Geral de Corumbá. Uma grande celebração para pedir prosperidade, serenidade, fartura, proteção contra más energias, boa saúde, entre outras.

A louvação já é tradição anual na cidade pantaneira, e leva representantes de diversos terreiros às margens do Rio Paraguai, entoando Pontos (cânticos) seguidos de danças e oferendas, alimentos ofertados como frutas e bebidas, como água mineral e champanhe. Também são acesas velas brancas, rosas e azuis, iluminando as margens do Rio Paraguai.

Na mitologia yorubá (ioruba), Iemanjá, cujo nome tem significado de mãe dos filhos-peixe, é filha de Olokun, soberano dos mares, que deu a ela, quando criança, uma poção que a ajudasse a fugir de todos os perigos.

A deusa cresceu e se casou com Oduduá, com quem teve 10 filhos orixás (por isso seu nome significa também mãe de todos orixás). É considerado o orixá mais popular do Brasil. Em 02 de fevereiro é celebrado o dia de Iemanjá. Além desta data, devotos realizam celebrações também em 15 de agosto e 31 de dezembro, por conta da virada de ano e as simpatias das 7 ondas.

A influência da Rainha do Mar no Brasil começou com a chegada dos africanos ao país. Iemanjá é um orixá da religião do povo Egba, nativos da cidade de Abeokuta, na Nigéria. Com informações do blog Astrocentro.

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