AS AVENTURAS QUE NÃO SE APAGAM

Vamos aqui através do próprio aventureiro mostrar uma viagem fantástica narrada por ele mesmo, vamos juntos nessa aventura .
Olá, amigos sou Adalton Garcia (Mato Grosso), vou dividir com vocês algumas das aventuras mais importantes dessa minha existência. Conhecer e viver no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) foi algo ímpar na minha vida, que hoje posso comemorar esta emoção através muitas lembranças que estão eternizadas em minha mente.
E o ano era 1988, eu ainda muito jovem aluno do curso de engenharia civil na cidade de Araraquara SP, fui convidado a participar de uma expedição ao PETAR, na função de auxiliar de guia. Cheguei neste status por ter servido o Exército Brasileiro, e naquela época apresentava um grande vigor físico, ainda que as fotos não demonstravam essa condição.
Na década de 90, as principais cavernas do Bairro Serra de Iporanga (Serra dos Mottas), eram: Caverna Ouro Grosso, Alambari de Baixo e Alambari de Cima, Lago Suspenso, Caverna Laboratório entre outras e também alguns abismos. No final dos anos noventa através de algumas parcerias o Governo do Estado de São Paulo, junto com outros órgãos montaram o Núcleo Ouro Grosso composto pelas cavernas descritas acima.
Divido com vocês a cronologia do tempo, e a foto que virá abaixo marca 10 (dez) anos de idas e voltas ao PETAR.
Eu sou guia (monitor) desde 1988, são quase 40 anos, ou seja, quatro décadas de trabalho prestado. Neste período, participei de muitas expedições. Desbravando, catalogando, fazendo resgate na mata e nas cavernas, apagando incêndio na mata, fazendo parte do time de futebol, ajudando na política, e trabalhando com o fomento da cultura, do turismo e do fortalecimento a economia local. Construí uma casa, comprei um sítio, participei da história do local, as vezes contanto a história e as vezes fazendo parte dela.
O núcleo Santana, protege vários ecossistemas, partindo do princípio que nesta região do Brasil está a maior reserva de Mata Atlântica em pleno estado de conservação.
Os biomas se entrelaçam, e dessa forma as autoridades conseguem manter dentro do possível o equilíbrio entre os moradores locais, os visitantes, mas principalmente os seres naturais.
Neste conglomerado de diversas ações e atividades, realiza-se o rapel, boia cross, escaladas, mergulho e espeleomergulho, banho nas cachoeiras e piscinas naturais, e como se está falando em cavernas no núcleo de Santana é possível visitar as cavernas de Morro Preto, Couto, Água Suja, Santana e conjunto de cachoeiras Andorinhas.
Cada viagem uma nova história, cada grupo com muitas emoções, cada caverna visitada um sentimento que paira no ar, onde nossos pensamentos nos guia e nos diz: “é possível fazermos o melhor que podemos para que outros tenham a oportunidade de conhecer este local”.
Talvez, você que esteja lendo esta matéria possa se perguntar: - Meu Deus, como faço para visitar este santuário ecológico? E eu lhe respondo, é muito mais fácil do que você possa imaginar. Ligue no meu privado, ou me chame no WhatsApp que lhe darei todas as informações que precisar.
História rápida sobre o PETAR.
A história do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) começa no início do século XX, com pesquisas e levantamentos sobre o patrimônio espeleológico da região do Vale do Ribeira. Em 1906, foi adquirida uma dezena de grutas por meio da Lei Estadual nº 1.064.
A criação do PETAR foi resultado dos estudos ecológicos da USP, que levaram o governo a decretar a lei nº 32.283, em 1958, permitindo o fechamento da área para turismo e estudos.
O PETAR é um dos parques mais antigos do estado de São Paulo e é considerado um Patrimônio Mundial pela Unesco. É uma das Unidades de Conservação (UC) mais importantes do mundo, abrigando a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas.
O PETAR é rico em belezas naturais e diversidade, com cavernas ornamentadas por espeleotemas, como estalactites, estalagmites, cortinas e colunas. As formações do PETAR são consideradas algumas das mais bonitas do Brasil, podendo ser visitado durante todo o ano, mas sem um período específico por conta da estabilidade do clima.Fonte internet google
QUEM É ADALTON GARCIA?
Adalton Garcia de Freitas, 56 anos, ciclista profissional de estradas
Mestrando em Gestão e Produção
Bacharel em:
Direito com pós-graduação em Ciências política e pós-graduado em Direito Penal, Processo Penal e Perícia
Geografia com pós-graduação em urbanismo.
Turismo com pós-graduação em hotelaria e desenvolvimento de projetos turísticos