Corumbá, Sábado, 14 de Junho de 2025
Gregório José

JUNHO E A CELEBRAÇÃO DOS AFETOS VERDADEIROS

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Gregório José

Quando junho chega, não é só o frio que se aproxima — é também o calor que nasce no peito. É como se o ar mudasse de tom, ganhasse aroma de lembrança boa e o mundo começasse a respirar mais devagar, embalado pela música suave do amor.

Junho sempre foi o mês do afeto no Brasil. Com a chegada do Dia dos Namorados, os corações se aquecem, mesmo com o inverno às portas. E neste ano, os ventos celestes parecem conspirar ainda mais a favor dos sentimentos. Há um romantismo suave no ar, um convite silencioso para desacelerar e sentir – não apenas com os olhos, mas com a alma.

Neste tempo de introspecção e ternura, o amor ultrapassa as fronteiras do romance tradicional. Ele se manifesta nas amizades que se tornam abrigo, nos laços familiares que acolhem sem pedir nada em troca, e até mesmo naqueles que torcem por nós, discretamente, à distância. O amor está em toda parte onde existe presença, cuidado e verdade.

Sob a influência cósmica que colore este junho de 2025, os sentimentos se tornam mais profundos, as palavras mais doces, e os gestos mais significativos. Um céu que clama por conexão sincera paira sobre todos nós. É como se o universo nos dissesse: “Agora é a hora de amar com mais consciência.”

A atmosfera favorece vínculos genuínos. As relações que nutrem a alma florescem; aquelas que não sustentam o coração perdem força – e tudo bem. O amor, afinal, é escolha diária. É presença constante. É dizer “estou aqui” mesmo nos dias difíceis. É, também, a coragem de se retirar de histórias que já não alimentam o espírito.

Junho nos convida à reflexão: que tipo de relação cultivamos? O amor que vivemos nos fortalece ou nos esvazia? Merecemos afetos inteiros, não metades. E às vezes, o primeiro passo para encontrar o amor que desejamos é olhar para dentro e reconhecer nosso próprio valor.

O verdadeiro amor – aquele que permanece – não cobra perfeição. Ele acolhe. Não impõe regras, mas constrói pontes. Ele não aprisiona, mas dá asas. E acima de tudo, ele começa dentro de nós, como raiz firme que sustenta tudo o que floresce ao redor.

Neste Dia dos Namorados, que o amor seja celebrado em todas as suas formas. Que você abrace quem vibra com suas conquistas, quem segura sua mão nos tropeços e, principalmente, que abrace a si mesmo com ternura e respeito.

Junho é o mês perfeito para isso. Porque, mais do que um período no calendário, ele é o tempo simbólico do reencontro com o que há de mais precioso: a capacidade de amar com coragem, entrega e verdade.

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