MEDICAMENTOS FALSOS AUMENTA APOROFOBIA EM PAÍSES POBRES
Estarrecedor o relatório da ONU que indica que quase 300 mil pessoas morrem na África Subsaariana por conta de medicamentos falsos e levados aos Países do bloco de forma clandestina ou extraviada de empresas e indústrias.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) indicou que o tráfico de produtos médicos na região do Sahel africano acentua ainda mais a fragilidade dos meios de fiscalização, rotas alternativas às alfandegárias e ao crime de Aporofobia.
Medicamentos falsificados e aplicados aos cidadãos africanos como se fossem para o combate à malária demonstra que é preciso um controle mais rígido na comercialização e fiscalização até mesmo nas Organizações Não Governamentais que recebem estes produtos para aplicar aos pacientes.
Pilula de farinha; antibióticos de baixa qualidade e abaixo do padrão usados para tratar pneumonia grave em crianças debilitadas. Um crime contra a humanidade. Tudo em busca de lucro incessante.
Enquanto milhares de pessoas morrem, um pequeno grupo que sabe que está fazendo genocídio contra humanos carentes, com pouco (ou nenhum) estudo, que vivem à margem da sociedade e que precisam cada vez mais de ajuda humanitária.
O pior é que muitos dos produtos chegam a estes locais como forma de doação por Ong’s que fazem campanhas, arrecadam recursos e “compram” a preços baixos medicamentos sem eficácia alguma.
Marginais tem uma certa predisposição moral e política que rechaça o pobre, que o exclui do convívio de ambientes nos quais outras pessoas estão e, assim, tornam os carentes cada vez mais dependentes. Sejam pela região pobre e sem infraestrutura alguma, seja porque os políticos se corrompem nestas aquisições de produtos sem comprovação de fabricação ou adquiridos por furtos e roubos nos locais de fabricação.
O relatório ainda aponta que fatores como acesso limitado a produtos de qualidade, seguros, produtos médicos eficazes e acessíveis, corrupção entre agentes da lei e oficiais alfandegários e uma falta dos controles de fronteira contribuíram para a criação de um ambiente propício ao tráfico dentro e fora os países do Sahel: Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e o Níger.
É preciso um controle mais rígido na distribuição de medicamos, na divulgação de extravios e roubos e na recepção por parte destes países em que a população está em risco e fragilidade.
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