MERCADO DE TRABALHO COMEÇA A ENXERGAR OS PROFISSIONAIS 40+
Imagine um escritório cheio de crises – o wi-fi caiu, o cliente reclamou, a impressora engasgou. Enquanto os mais jovens estão fazendo memes de desespero no grupo do WhatsApp, o quarentão ou cinquentão já está lá, resolvendo o problema sem derramar uma gota de suor (bom, talvez uma gota, mas só por causa do calor).
E tem mais: esses profissionais são tipo enciclopédias vivas – e não aquelas digitais que a gente consulta no Google, mas daquelas de capa dura que a gente confia. Eles já viram de tudo, desde chefes que usam PowerPoint como arma até modismos corporativos que morreram mais rápido que o Orkut. Resultado? Sabem exatamente quando é hora de investir em algo e quando é melhor pegar o caminho oposto.
Outro bônus é a vasta rede de contatos. O quarentão médio conhece mais gente útil do que você tem seguidores no Instagram. Precisa de um fornecedor, um cliente ou até alguém para consertar a máquina de café do escritório? É só dar um toque. Além disso, eles têm um talento especial para resolver conflitos. Briga no trabalho? Eles mediam como se fossem árbitros de futebol, só que sem VAR.
E se você acha que a resiliência desses profissionais é coisa de livro de autoajuda, pense de novo. Eles são sobreviventes de crises econômicas, mudanças de governo e até de escritórios com carpete felpudo e ar-condicionado quebrado. Se não fosse por eles, muita empresa já teria derretido na primeira turbulência.
Contratar alguém 40+ não é só uma decisão sensata – é quase um upgrade da equipe. Além de tudo, eles têm paciência para mentorar os mais jovens, explicando desde como preencher uma planilha sem travar o Excel até como sobreviver ao primeiro "puxão de orelha" do chefe. Eles não entregam só trabalho; entregam um MBA em maturidade no pacote.
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