QUEM DÁ OUVIDOS A FOFOCAS PERDE O PRÓPRIO ENREDO DA VIDA
Ah, o mundo! Esse enorme boteco a céu aberto, onde todo mundo entra sem ser convidado, senta na mesa e começa a opinar na sua vida como se fosse dono do bar. E vamos combinar, ninguém pediu essa rodada de conselhos, né? Se preocupar com o que uma pessoa diz sobre você é como dar o microfone para aquele sujeito que adora falar besteira no karaokê. E sabe como é: se deixar, ele não larga o microfone até cantar "Evidências" pela quinta vez.
Vamos pensar: o sujeito diz que você é esquisito porque gosta de comer pizza com abacaxi. E daí? Do outro lado do mundo, tem gente discutindo se os alienígenas preferem gatos ou cachorros. E garanto que esse é um debate muito mais sério para eles do que a sua preferência culinária. Mas é sempre assim: enquanto você tá aqui, quietinho, pensando na sua vida, tem alguém cutucando, como se fosse da sua conta saber se você gosta de música sertaneja ou se dança lambada no chuveiro.
A verdade, meu caro, é que todo mundo tem um telhado de vidro. Quem nunca foi flagrado cantando no banheiro, que atire a primeira esponja! Todo mundo fofoca de todo mundo, e se a fofoca não existe, alguém vai inventar. O que eu sempre digo é o seguinte: foque naqueles que realmente importam, que pagam a sua cerveja no bar, e deixam você escolher a música no jukebox. Esses, sim, valem o esforço de ouvir.
No final das contas, meu amigo, a vida é como aquela novela mexicana que ninguém admite assistir, mas que todo mundo comenta no café da manhã. E você, é claro, é o protagonista. Então, pra quê dar importância ao figurante que só aparece na cena pra esbarrar na mocinha e derrubar os papéis dela no chão? Ele vai embora na cena seguinte, e você ainda tem muitos capítulos pela frente.
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