Deputada Gleice Jane cobra prefeituras sobre a suspensão de peça teatral após propagação de fake news
Deputada atua em defesa da arte, cultura e contra as fake news.

Defensora da arte e da cultura em Mato Grosso do Sul, além de ser uma voz ativa no combate às fake news que afetam esses setores, a deputada estadual Gleice Jane (PT) protocolou nesta quarta-feira (08) uma moção de apoio moção de apoio ao Grupo de Teatro UBU e ao seu projeto "UBU TRANS - Transformando Caminhos e Fronteiras". Também protocolou requerimento pedindo informações às prefeituras que cancelaram as apresentações culturais que estavam previstas, após o grupo ser alvo de desinformação e atos de censura.
“A importância do projeto "UBU TRANS - Transformando Caminhos e Fronteiras" é evidenciada pela itinerância em nove cidades e pela diversidade de espetáculos e oficinas oferecidos. Tais cancelamentos podem impactar negativamente a percepção e o acesso à arte nessas comunidades”, finalizou a deputada no documento.
Também indagou se o cancelamento foi devido a um adiamento temporário ou definitivo; se houve prejuízo decorrente de serviços já contratados como espaço, iluminação e toda a infraestrutura para receber as apresentações teatrais; se existiu alguma manifestação formalizada por parte de cidadãos ou entidades locais que resultou no cancelamento das apresentações. E, por fim, se houve algum registro de ocorrência de risco à integridade física dos componentes da companhia junto à autoridade policial do município para competente investigação.
“A importância do projeto "UBU TRANS - Transformando Caminhos e Fronteiras" é evidenciada pela itinerância em nove cidades e pela diversidade de espetáculos e oficinas oferecidos. Tais cancelamentos podem impactar negativamente a percepção e o acesso à arte nessas comunidades”, finalizou a deputada no documento.
Em nota, o grupo teatral falou da censura enfrentada em Mato Grosso do Sul, que levou ao cancelamento dos espetáculos teatrais em três das nove cidades que estavam previstos no Estado. A difamação ocorreu em redes sociais sob a alegação de “que se tratava de um projeto de ideologia de gênero, simplesmente pelo fato de o projeto conter a palavra "TRANS" em seu nome, ignorando completamente sua verdadeira proposta, que se refere a Trânsito (itinerância pelo interior do Estado - neste caso a região sul-fronteira)”.
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