Corumbá, Sábado, 19 de Abril de 2025
Cultura

Tetê Espíndola e Orquestra de Maestro Martinelli brilham na Catedral em Corumbá

A artista já se apresentou em Corumbá muitas vezes, mas no Festival América do Sul é a primeira vez.

Fotos: Bruno Rezende

A Catedral de Nossa Senhora da Candelária teve o privilégio de receber uma das vozes mais angelicais de Mato Grosso do Sul, na manhã de sexta-feira (10). A combinação perfeita de um ambiente sagrado, com a sinfonia da Orquestra de Câmara do Pantanal, comandada pelo Maestro Eduardo Martinelli e o entoar da voz aguda de Tetê Espíndola abrilhantaram ainda mais o dia em Corumbá.

O sobrenome Espíndola é muito forte no Estado e por onde passa arrasta sua multidão. Não foi diferente no projeto Catedral Erudita, que reuniu um grande público de todas as idades, desde crianças a idosos. Os olhos brilhantes dos fãs estavam vidrados na artista, que abriu a apresentação com o sucesso ‘Cuñataiporã’, do seu irmão Geraldo Espíndola.

A artista já se apresentou em Corumbá muitas vezes, mas no Festival América do Sul é a primeira vez. Ela diz admirar a pluralidade que o evento traz. “Isso é uma responsabilidade, representar o som do local, do País, cada coisa diferente, cada um com a sua cultura. É muito importante, tomara que isso continue, cada vez melhor”.

Criador de Arte

O maestro Martinelli exaltou como é fundamental fazer arte em um festival tão grandioso como o FAS. “A arte, a criação artística, é uma coisa que a gente pode ver que, de toda a natureza, só o homem faz. Então, se a gente for pensar bem, é uma maneira do homem ser feito à imagem e semelhança do próprio Deus, que é um criador. Então, você vê o ser humano, através da sua arte, ele também se sente um criador, e a arte faz com que a gente se reconheça enquanto humanidade, enquanto espécie, enquanto povo”, enfatizou o maestro.

A apresentação de Tetê Espíndola e da Orquestra de Câmara do Pantanal encerrou com o sucesso ‘Escrito nas estrelas’. Quando a artista iniciou com os versos “Você pra mim foi o Sol / De uma noite sem fim / Que acendeu o que sou /E renasceu tudo em mim”, a plateia vibrou e cantou junto até o final, aplaudindo de pé o espetáculo.

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