Região Centro-Oeste já acumula 199 mil novos postos de trabalho gerados em 2023
Em novembro, a região teve saldo positivo nos setores de Serviços e Comércio. No país, já são 1,91 milhão de empregos formais gerados nos 11 primeiros meses do ano.

A região Centro-Oeste acumula um saldo de mais de 199 mil empregos formais gerados em 2023. A variação em 11 meses é positiva nos cinco grandes setores da economia. Segundo dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira, 28 de dezembro, o mês de novembro registrou um saldo de -5.281 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 178,7 mil admissões e 184 mil desligamentos. Com isso, o estoque total recuperado para o Caged foi de 3.885.028 postos de trabalho formais no Centro-Oeste.
De janeiro a novembro, a região teve saldo positivo nos cinco grandes setores da economia. O maior crescimento no período ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 98.628, com destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, que teve saldo positivo de 36.308 empregos. A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 29.274 postos de trabalho gerados em 2023, seguida por Indústria (+27.449), Construção (+26.603) e Agropecuária (+17.084).
No mesmo período, o saldo foi positivo tanto para homens quanto para mulheres na região Centro-Oeste. Eles tiveram um saldo de 123.837, resultado de 1,3 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos. Entre as mulheres, o saldo foi de 75.201 empregos formais, a partir de 828,8 mil admissões e 753,6 mil desligamentos.
Em novembro, o maior crescimento do emprego formal no Centro-Oeste ocorreu no setor de Comércio, com um saldo de 6,5 mil postos. O setor de Serviços também registrou crescimento, com +3,3 mil. O impacto sazonal trouxe queda do emprego formal nos demais setores. Na Indústria, o saldo foi de -3,2 mil postos de trabalho, na Construção Civil, de -3,2 mil, e na Agropecuária, -9,5 mil.
PAÍS – No Brasil, já são 1,91 milhão de empregos formais gerados em 2023. A variação em 11 meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e em todas as 27 unidades da Federação.
O mês de novembro registrou um saldo positivo de 130.097 postos de trabalho com carteira assinada no país, resultante de 1,86 milhão de admissões e 1,73 milhão de desligamentos. Com isso, o estoque total recuperado para o Caged foi de 44.358.892 postos de trabalho formais.
O maior crescimento do emprego formal, em novembro, ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 92,6 mil postos. A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 88,7 mil postos de trabalho gerados no mês.
Os demais setores tiveram queda, impactados pela sazonalidade. Na Indústria, o saldo foi de -12.9 mil postos de trabalho, na Construção Civil, de -17,3 mil, e na Agropecuária, -21 mil.
ESTADOS — São Paulo lidera entre as unidades da Federação com maior saldo em novembro, com geração de 47,2 mil postos (+0,35%), em sua maioria no setor de serviços (+36 mil); no Rio de Janeiro, geração de 23,5 mil postos (+0,67%) e Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 11,7 mil postos (+0.43%).
Os estados com menor saldo foram Goiás com -7 mil postos (-0,49%), com impacto da agropecuária (-5,2 mil); Mato Grosso com -4,1 mil postos (-0,47%), com impacto da agropecuária (-3,7 mil); e o Piauí com -124 postos (-0,04%), com impacto da fabricação do álcool (-887).
GRUPOS POPULACIONAIS — Em novembro, o saldo no país foi positivo para mulheres (+95,3 mil) e para homens (+34,7 mil). No que se refere à População com Deficiência, foi identificado saldo positivo de (+1,3 mil) postos de trabalho. Além disso, o saldo foi positivo para pardos (+78,1 mil), brancos (+49,4 mil), pretos (+23,4 mil), amarelos (+15,7 mil) e indígenas (+1,3 mil). A quantidade de trabalhadores com raça/cor não informada (5,5%) foi reduzida devido ao esforço de sensibilização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) junto aos empregadores e aos trabalhadores.
ACUMULADO DO ANO — As unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2023 foram São Paulo (+551,1 mil / +4,2%), Minas Gerais (+187,8 mil / +4,2%) e Rio de Janeiro (+165,7 mil / +4,9%). As que ficaram com o menor saldo no acumulado do ano foram o Acre (+4,9 mil / +5,4%), Roraima (+5,7 mil / +7,9%) e Amapá (+6,3 mil / +8,3%).
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 1,06 milhão de postos formais de trabalho (59,8% do saldo). Destaque para as atividades de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” (+415,5 mil), e para as atividades de “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (+314,5 mil).
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