Alvo de disputa judicial, Defensoria consegue religar água de abrigo de animais em Ladário
O local, que acolhe cerca de 100 animais resgatados das ruas, é alvo de uma disputa judicial sobre a posse do terreno.
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu religar o fornecimento de água em uma propriedade em Ladário, onde uma assistida administra um abrigo para animais em situação de vulnerabilidade. O local, que acolhe cerca de 100 animais resgatados das ruas, é alvo de uma disputa judicial sobre a posse do terreno.
“O pedido enfatizou que, apesar da disputa judicial sobre a posse do terreno, a interrupção do fornecimento de água, solicitada pelo ex-companheiro da assistida, estava causando sérios transtornos para a mulher, que administra o abrigo desde 2013. O abrigo é operado por um grupo de apoio a animais vulneráveis, e a falta de água inviabilizava as atividades essenciais do local”, detalhou a defensora.
Após o pedido da instituição, a Justiça determinou a expedição de um ofício para que a empresa responsável pelo abastecimento de água na região, a Sanesul, realizasse a religação do serviço, permitindo que o abrigo continue suas atividades até que a disputa judicial sobre a propriedade seja resolvida.
“O pedido enfatizou que, apesar da disputa judicial sobre a posse do terreno, a interrupção do fornecimento de água, solicitada pelo ex-companheiro da assistida, estava causando sérios transtornos para a mulher, que administra o abrigo desde 2013. O abrigo é operado por um grupo de apoio a animais vulneráveis, e a falta de água inviabilizava as atividades essenciais do local”, detalhou a defensora.
Após o pedido da instituição, a Justiça determinou a expedição de um ofício para que a empresa responsável pelo abastecimento de água na região, a Sanesul, realizasse a religação do serviço, permitindo que o abrigo continue suas atividades até que a disputa judicial sobre a propriedade seja resolvida.
Batalha judicial
O caso faz parte de uma ação reivindicatória em que a ex-enteada da assistida, que alega ser proprietária do terreno, pede a desocupação do imóvel.
Nesta ação, a Defensoria Pública de MS argumenta que a assistida ocupa o terreno há anos, tendo transformado o local em um abrigo para animais em situação de rua, o que cumpre sua função social.
Além disso, a instituição também questiona a validade da venda do terreno, realizada entre ex-companheiro da assistida, sem o consentimento desta, apontando para a necessidade de uma ação de partilha de bens devido à união estável.
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