Operação do Ibama investiga crime ambiental na Terra Indígena Kadiwéu no MS
Foram identificadas três áreas de exploração de madeira das espécies Aroeira e Angico, em fazendas da região.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou, na terça-feira, 28 de novembro, fiscalização de extração ilegal de madeira na Terra Indígena (TI) Kadiwéu, localizada na região de Corumbá e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.
Batizada de Operação Niagili, o trabalho ocorreu em conjunto com a Polícia Federal e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Foram identificadas três áreas de exploração de madeira das espécies Aroeira e Angico, em fazendas da região.
A equipe de fiscalização também detectou a presença de pessoas não pertencentes a etnias indígenas na TI, acampamentos abandonados e vestígios de material lenhoso e desmatamento.
A TI Kadiwéu possui 560 mil hectares, sendo composta por seis aldeias das etnias Kadiwéu e Terenas. A região também possui extensas áreas de remanescentes florestais e está inserida nos biomas Cerrado e Pantanal.
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