Câmara aprova homenagem a pastor por projeto que combate abuso sexual e violência
Homenagem foi iniciativa do presidente Bira pelo trabalho desenvolvido pelo pastor e sua instituição, na cidade.
A proposta foi aprovada durante sessão ordinária da Câmara e foi apresentada pelo vereador e presidente do Poder Legislativo, Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira).
O pastor, dias atrás, participou de uma sessão da Câmara e fez um relato do Projeto Quebrando o Silêncio, realizado pela Igreja Adventista do 7º Dia, que tem contribuído de forma positiva nas ações educativa e de prevenção contra o abuso sexual e à violência nas suas inúmeras formas.
O programa que está em sua 21ª edição, foi elogiado pelos vereadores que se colocaram à disposição da instituição religiosa. O projeto é desenvolvido em oito países da América do Sul e, naquela oportunidade, o pastor fez um relato sobre os tipos de violência, entre elas, a doméstica contra a mulher, cuja estimativa aponta que cinco mulheres são espancadas a cada dois minutos, e que o parceiro (seja namorado, marido ou o ex) é o responsável por mais de 80% dos casos.
Disse que os números não são nada positivos. Lembrou que, de acordo com o Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública 2022 (FBSP), Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro que mais mata mulheres: 8,3 a cada 100 mil. Também está entre os três com a maior taxa de feminicídio, são 2,6 mortes a cada 100 mil mulheres.
Marceleo ressaltou que, diante desse cenário, a Campanha Quebrando o Silêncio está trabalhando com os objetivos de conscientizar a população em geral por meio do ensino de regras simples e eficazes de prevenção e de sobrevivência ao abuso; orientar as famílias, pais e filhos, educadores e alunos sobre o assunto, levando esclarecimento quanto a seus direitos e alertando quanto à necessidade de quebrar o silêncio e buscar junto aos órgãos competentes o apoio necessário.
Busca promover a paz para um mundo melhor por meio da distribuição de panfletos, revistas e palestras, formando um padrão cultural de que a violência na família, e em qualquer ambiente, é inaceitável; bem como resgatar os valores cristãos do amor e respeito ao próximo, fortalecendo a família, que é a facilitadora da interiorização desses valores, e coibir os abusadores.
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