No 1º Congresso dos Municípios do MS, Marcelo Iunes destaca importância e alcance do evento
O evento foi realizado pela Assomasul em Campo Grande e reuniu quase todos os prefeitos do Estado, o governador Eduardo Riedel, além da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e outras autoridades.

O prefeito Marcelo Iunes participou nesta terça-feira, 03 de outubro, da abertura do 1º Congresso dos Municípios do Mato Grosso do Sul. Com presença de quase todos os prefeitos do Estado, do governador Eduardo Riedel, da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, dos presidentes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Jerson Domingos, e da Assembleia Legislativa do Estado, Gerson Claro, do senador Nelsinho Trad e dos deputados federais Beto Pereira e Vander Loubet, o evento foi realizado pela Assomasul em Campo Grande.
"Primeiramente quero parabenizar a Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul pela iniciativa, muito importante e de grande valia para os municípios de Mato Grosso do Sul. Um evento com a presença do governador Eduardo Riedel, com a presença de deputados federais, deputados estaduais, da nossa ministra Simone Tebet, e com o nosso ex-governador Reinaldo Azambuja, um dos maiores governadores de todo o Brasil em termos de municipalismo", afirmou o chefe do Executivo municipal.
"Temos hoje um Congresso voltado para os municípios poderem se recuperar e sair dessa crise que está acontecendo no Brasil inteiro. Então volto a dizer, essa é uma iniciativa de grande valia e quem ganha com isso são os munícipes. Essa ação é fundamental, ainda mais com apoio da Assomasul, do Governo do Estado, da bancada Federal, que lá em Brasília brigam por Leis que impeçam a queda do FPM, que atualmente impede muitos municípios de cumprirem suas obrigações", prosseguiu Marcelo Iunes.
Durante o primeiro dia de palestras e debates, a redução do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e de outros repasses institucionais feitos pela União, foi o principal tema do Congresso. A crise financeira provocada pelas medidas adotadas ainda em 2022 tem afetado praticamente todas as cidades do Brasil.
"Corumbá, que é um município de médio porte, está sendo prejudicado, imagina municípios menores, que dependem muito mais do FPM? Claro que nossa cidade precisa e conta com esse recurso, mas isso representa de 10% a 12 % da nossa receita liquida. Tem outras cidades que isso representa mais de 50% de toda receita", destacou o prefeito de Corumbá, que prosseguiu:
"Acredito que com essa iniciativa, desse congresso voltado à todas as outras instituições, como Assembleia Legislativa, Senado, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça de MS e o próprio Governo do Estado pode, juntos com os municípios, tomarem a decisão certa para levar ao Governo Federal, ao Congresso, nossas principais pautas", completou Iunes.
Apesar do atual momento economicamente desfavorável, Corumbá ainda consegue seguir investindo em projetos estruturantes e que vão beneficiar toda a população. "Hoje o governador Eduardo Riedel mostrou que precisa de um investimento bilionário para pavimentar todo do Estado. Mas Corumbá tem aí, graças a Deus, quase 90% das nossas ruas pavimentadas, isso contando as quase 100 quadras que lançamos agora, onde 60 já estão com a ordem de serviço assinada. As outras 40 vamos assinar ainda este ano", detalhou o prefeito.
"De toda demanda que resolvemos em Corumbá, muito foi com recurso próprio. É muito difícil um município fazer o que nós fizemos nesses quase 6 anos de Gestão, de conseguir 280 novas quadras asfaltadas, 330 quadras recapeadas, 70 alamedas lajotadas e mais 30 já para assinar a ordem de serviço. Se tudo isso custou R$ 100 milhões, pelo menos R$ 50 milhões foram de recursos próprios", finalizou o chefe do Executivo municipal.
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