Projeto de Lei do vereador Marcelo Araújo cria redes de apoio para famílias com pessoas com TEA
Proposta foi apresentada semana passada pelo vereador Marcelo Araújo.
O vereador destacou a importância dessas redes de apoio que desempenharão um papel essencial ao proporcionar um ambiente acolhedor onde pessoas com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias, podem expressar suas emoções, diminuindo o isolamento social e promovendo o bem-estar psicoemocional.
Explicou que as redes não apenas promoverão o acolhimento, mas também ajudarão as famílias, equipando-as com ferramentas essenciais para enfrentar os desafios diários. “Como resultado, espera-se uma significativa melhora na qualidade de vida tanto das pessoas com TEA quanto de seus familiares, assegurando uma abordagem mais integrada e eficaz no cuidado”, acentuou.
Pela proposta, as ações e serviços públicos de saúde e os serviços contratados ou conveniados que integram o SUS, deverão disponibilizar “Redes de Apoio Familiar” destinadas a fornecer suporte psicológico, promover a troca de experiências e compartilhar informações sobre recursos e direitos disponíveis às famílias de pessoas com TEA.
A Redes de Apoio Familiar são conjuntos estruturados de serviços voltados para oferecer suporte emocional, informativo e prático às famílias de pessoas com TEA, com objetivo de facilitar o acesso a recursos nas áreas de saúde, educação, assistência social e outros serviços essenciais, promovendo o bem-estar e a inclusão social dessas pessoas e familiares, funcionando como um ponto de conexão entre as necessidades e os serviços disponíveis, garantindo um apoio contínuo e integrado.
As Redes vão oferecer suporte psicológico aos familiares de pessoas com TEA, por meio de atendimentos individuais, grupos de apoio e outras modalidades terapêuticas especializadas, que promovam o bem-estar emocional e a resiliência.
Vão ainda estimular a troca de experiências e informações entre as famílias, criando um ambiente de acolhimento e apoio mútuo, onde estratégias, desafios e conquistas possam ser compartilhados, bem como informar e orientar os familiares sobre os recursos disponíveis nas áreas de saúde, educação e assistência social, promovendo o acesso a serviços e programas que garantam a plena inclusão social da pessoa com TEA, conforme as diretrizes legais e institucionais.
Prevista ainda capacitação de familiares e cuidadores acerca dos aspectos relacionados ao TEA, oferecendo formações contínuas que abordem práticas de cuidado, interação e manejo, com o objetivo de assegurar uma convivência mais harmoniosa e eficaz, fortalecendo o papel da família como agente de suporte no desenvolvimento do indivíduo com TEA.
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