Corumbá, Sábado, 19 de Abril de 2025
Política

Proposta prevê adoção de protocolos às pessoas com TEA nos atendimentos de emergência

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, Paulo Duarte apresenta proposta que beneficia pessoas com TEA.

Wagner Guimarães/Alems

Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 75/2025, de autoria do deputado Paulo Duarte (PSB), com a seguinte ementa: “Os serviços de atendimento de emergência médica no Estado de Mato Grosso do Sul devem adotar protocolos específicos para o atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições sensoriais especiais”. A matéria segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Entre as condições especiais, no atendimento a pessoas portadoras do Transtorno do Espectro autista (TEA), as ambulâncias deverão desligar sirenes e giroflex ao se aproximarem do local da ocorrência, quando previamente informado pelo solicitante, em situações que não houver risco iminente à segurança pública ou necessidade de sinalização emergencial. O serviço de atendimento de emergência telefônico deverá prever, sempre, a identificação de pacientes com condições sensoriais especiais, comunicando essa informação à equipe de socorro para uma abordagem adaptada.

Paulo Duarte destaca a necessidade desses protocolos no atendimento de emergência aos neurodivergentes. “O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica que se manifesta geralmente na infância e pode persistir ao longo da vida e afeta o desenvolvimento social. As pessoas com TEA podem enfrentar desafios na interação social e na fala, e podem ser sensíveis a estímulos sensoriais, como luzes, sons e texturas. O presente projeto visa minimizar os impactos negativos durante o atendimento pré-hospitalar, determinando que ambulâncias desliguem sirenes e giroflex ao se aproximarem de locais onde haja paciente com tais condições. E os serviços de atendimento telefônico incluam um protocolo para informar antecipadamente as equipes de socorro sobre a necessidade de uma abordagem sensorialmente adaptada”, justifica o autor da matéria.

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